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A radioterapia é um tratamento oncológico geralmente utilizado para tratar cânceres em estágios iniciais. Depois de passar por uma evolução na tecnologia oncológica, a radioterapia passou a provocar menos efeitos colaterais e atuar com maior precisão. Diferente do que acontecia antes, quando o tratamento afetava grandes volumes de tecido ao redor do tumor.
Funciona assim: radiações ionizantes são utilizadas para alterar o tecido humano. Ou seja, os raios são aplicados de maneira focalizada, modificando tanto o tecido saudável quanto o tumoral.
Os tipos de radioterapia podem ser classificados como neoadjuvante, adjuvante, curativo e paliativo, variando de acordo com a situação do paciente. Veja:
Neoadjuvante: diminui o volume do tumor, facilitando uma cirurgia posterior;
Adjuvante: utilizado depois de um tratamento anterior, para reforçar o resultado;
Curativo: utilizado como principal forma de tratamento;
Paliativo: apenas ameniza os sintomas para melhorar a qualidade de vida do paciente.
Para se ter ideia, num efeito comparativo, a principal diferença entre a quimioterapia e a radioterapia é que a primeira tem um efeito sistêmico e a segunda tem atuação local. Enquanto a quimio alcança o corpo inteiro, a radio afeta somente a área de aplicação. Atualmente, os dois tratamentos são combinados, já que o ideal é tratar o câncer com uma abordagem multidisciplinar, oferecendo ao paciente todas as possibilidades terapêuticas, mas de maneira personalizada. Assim, dá para estabelecer a melhor terapia para cada pessoa.
Fonte: MEDICAL SITE
Majoritariamente, o câncer não é hereditário. Com exceção de alguns raros tipos como o retinoblastoma - câncer de olho que afeta mais frequentemente as crianças. Mesmo assim, entre os indivíduos portadores de retinoblastoma, apenas 10% apresentam histórico familiar deste tumor.
O que se confunde com hereditariedade é, na verdade, a presença de alguns fatores genéticos que tornam certas pessoas mais sensíveis à ação de agentes cancerígenos que outras. Uma simples alteração nos genes provoca uma sequência de eventos nas células de um órgão, desencadeando um tumor maligno - mas isso não torna a neoplasia hereditária automaticamente. Antes, é preciso saber se a alteração ocorreu por acaso ou foi herdada. Pois, na grande maioria dos casos, trata-se de uma alteração genética adquirida ao longo da vida e não herdada. Apenas entre 5 e 10% dos casos de tumores são alterações genéticas hereditárias, ou seja, transmitidas de pais para filhos. Mesmo assim, é importante ressaltar: nem todo indivíduo que herda essa condição vai necessariamente desenvolver um câncer.
Concluindo, apesar do fator genético exercer um importante papel na oncogênese, estatisticamente são raros os casos de cânceres exclusivamente hereditários, familiares ou étnicos. Mesmo quando há um componente familiar, não se pode descartar a hipótese do contato dos familiares com um agente cancerígeno comum. Para ter certeza, o oncologista pode realizar um teste genético.
Os testes genéticos procuram mutações herdadas nos cromossomos, genes ou proteínas de uma pessoa. Essas mutações podem ser nocivas, benéficas, neutras (sem efeito) ou incertas para a saúde. Se forem nocivas, aumentam o risco de desenvolver uma doença como o câncer. Mas, de forma geral, as mutações hereditárias alcançam uma percentagem de somente até 10% em todos os cânceres.
Fonte: MEDICAL SITE
Cerca de 90% das pacientes diagnosticadas com câncer de endométrio têm sangramento vaginal, com sangramento entre as menstruações ou após a menopausa. Esses sintomas também podem ocorrer em algumas condições não relacionadas ao câncer, mas é importante consultar imediatamente um médico sempre que tiver algum sangramento irregular. Se você já passou a menopausa, é importante relatar qualquer sangramento vaginal, mancha ou corrimento anormal ao seu médico.
Como a maioria das pacientes descobre o tumor no início, ele é muito curável e possui vários recursos de tratamento, mas em boa parte dos casos somente a cirurgia é utilizada, sem a necessidade de quimioterapia ou da radioterapia. A cirurgia consiste na retirada do útero, das trompas e dos ovários, além da remoção dos linfonodos quando necessária.
Daí a importância do diagnóstico precoce e da visita periódica ao médico, principalmente em casos de sangramentos vaginais fora do período menstrual ou após a menopausa.
Ao contrário do câncer do colo uterino, em que o exame de Papanicolaou possibilita identificar lesões pré-malignas, não existe exame semelhante para o câncer de endométrio.
Dessa forma, trata-se de doença que exige controle clínico e exame ginecológico periódico, com especial atenção àquelas mulheres com maior risco ou com sangramento anormal, especialmente na menopausa.
Evitar situações de risco, como a obesidade, controlar adequadamente a pressão arterial e o diabetes, estabelecer dietas pobres em gorduras animais e ricas em frutas e vegetais e praticar exercícios físicos regularmente são medidas preventivas que diminuem o risco de desenvolver a doença.
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