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Pouco se sabe, mas, entre os jovens brasileiros infectados com HPV (papilomavírus humano), uma infecção sexualmente transmissível, grande parte é vítima dos subtipos de alto risco - aqueles associados a alguns tipos de câncer. Ou seja, uma DST também pode estar relacionada ao desenvolvimento de tumores. Por isso há tanto esforço da classe oncológica em relação a prevenção.
Pesquisas da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) apontam que 59% da população não usa preservativo como medida de prevenção ao câncer. Na verdade, sequer associa uma coisa à outra. Além da camisinha, a vacina é outra ferramenta de prevenção igualmente negligenciada, embora seja capaz de proteger contra os tipos mais agressivos do HPV (6, 11, 16 e 18) e de diminuir em até 98% a incidência de câncer de colo de útero - o terceiro mais comum entre mulheres no país.
Pode parecer simples, mas as campanhas educativas esbarram em questões culturais e sociais, que impactam negativamente na conscientização sexual dos jovens. Os especialistas esclarecem que a prevenção ao câncer de colo uterino, por exemplo, é mais semelhante a uma prevenção contra sarampo e catapora do que aquela que combate DSTs, inclusive porque também começa antes do início da vida sexual. Além disso, os jovens vão se relacionar sexualmente de qualquer forma, então melhor que já estejam protegidos.
Outros tipos de câncer associados ao HPV, como os de cabeça e pescoço (boca, faringe e laringe), pênis, vulva, vagina e ânus também são preveníveis. Mas enquanto o uso de preservativo e a adesão à vacina ainda são negligenciados, autoridades governamentais e profissionais de saúde reforçam que DSTs são um problema de falta de prevenção e não de promiscuidade.
Fonte: MEDICAL SITE
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